terça-feira, 1 de abril de 2008

Em Fogo 15 - Reencontro com o Sushi


Procuro encontrar o meu caminho... tento olhar no horizonte e descobrir um sinal que me diga que estou na faixa certa... olho para os lados à espera de ver passar os obstáculos... sinto que corro no vazio sem ter a certeza onde chegarei.
Dizem-me "vive a vida ao máximo", "aproveita cada minuto do dia", "um dia há-de chegar a tua vez", "quando menos esperares as coisas acontecem"... tudo isto me parecem palavras vãs sem sentido, ou melhor, palavras sentidas sem emoção... resquícios de conselhos dados que, normalmente, são fáceis de dizer mas muito dificeis de cumprir.
Para onde vou? Vou rumo ao desconhecido!!
Se tenho medo? Porque haveria de ter medo daquilo que não conheço?
Se acredito que um dia chega a minha vez? Não, acredito que somos nós que fazemos o nosso futuro.
Se vivo a vida ao máximo? Não, mas procuro viver o melhor que posso dentro desta monotonia dos dias que não nos libertam tempo para ser diferentes e ousar.
Se aproveito cada minuto do dia? Não, porque passa-se 8 horas fechado num escritorio, cuja maior emoção é capaz de ser a ida à máquina do café...
O que fazer então? Procurar ser feliz com aquilo que se tem, dar valor aos verdadeiros amigos que são sempre aqueles que sabemos estar lá quando não precisamos, aproveitar os minutos de lazer para fazer o que apetece sem ter medo do que os outros possam pensar, respeitar-nos a nós mesmos e não ter medo de escolher o caminho A ou B, fazer o nosso próprio destino sem ter receio de que a acção A pode ter a consequência B e, sobretudo, acreditar sempre que cada acto traz uma consequência.
Sejamos honestos, a Vida não pode ser sempre uma musica dos Vampire Weekend ou uma "Superstars II" do David Fonseca... muitas vezes a Vida é uma musica de cabaret, um vaudeville, uma balada assassina de Nick Cave... o truque? Sorrir, não desistir de lutar e acima de tudo deixar as queixas de lado porque enquanto nos queixamos não vivemos.
Qualquer que seja o caminho que optamos, por mais paralelas que as linhas sejam, não implicam que nos levem ao mesmo local... contudo, irmos onde queremos apenas depende de nós e da nossa vontade.
Carpe Diem.

5 sakês:

Gi disse...

Não andes é na linha sempre, pode vir aí um comboio:)

V. disse...

Eu acredito que muitas vezes as linhas que antes e ao longe ns pareciam paralelas acabam por se tornar tangentes e até eventualmente ter um ponto em comum.

Nessas escassas alturas pode aproveitar-se para fazer um balanço e eventualmente mudar de linha, nesse único ponto que de vez em quando nos paarece.

:)

Beijo !

Anónimo disse...

Já te contei que fui aos Portis???? he, he, he...

Hei mas C.S. tá prometido... Cooooooooooooooooooooooolllllll...

Brunhild disse...

Finalmente um texto teu!
Vê lá se essa linha não a que vem para o Porto!... Isso é que era, não???
bjk

Anónimo disse...

Diz a ciência que as linhas paralelas se encontram no horizonte...seja ele onde for!
Diz a experiência que o desconhecido faz medo!
Conseguir pensar o contrário exige muito carácter!
Bravo
Raven


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