quarta-feira, 30 de abril de 2008

maGIcais ao sushi #13

O teu toque é
o passaporte que preciso
para as minhas viagens.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Vivências 26...



Ele há coisas engraçadas...

Este post inusitadamente e muito sem-querer é uma delas:

É o numero 26, amanhã é o tal do dia 25... Para mim hoje, dia 24, o 25 já passou faz muito tempo à dita... história.


ONTEM: LIBERDADE


do Lat. libertate.
s. f., faculdade de uma pessoa poder dispor de si, fazendo ou deixando de fazer por seu livre arbítrio qualquer coisa; gozo dos direitos do homem livre; independência; autonomia; permissão; ousadia;


- (no pl. ) regalias; (no pl. ) privilégios; (no pl. ) imunidades.


- de consciência: direito de emitir opiniões religiosas e políticas que se julguem verdadeiras;


- de imprensa: direito concedido à publicação de algo sem necessidade de qualquer autorização ou censura prévia, mas sujeito à lei, em caso de abuso;


- individual: garantia que qualquer cidadão possui de não ser impedido de exercer e usufruir dos seus direitos, excepto em casos previstos por lei.


HOJE: LIBERTINAGEM


s. f., devassidão; vida de libertino; os libertinos.


AMANHÃ:??????????


Uma achega: em Itália CRAVO significa contemplação!


Tirem a ilações que entenderem!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

maGIcais ao sushi #12

Malmequer, ajuda-me
Bem te quero
ver feliz.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Dedicatória

Depois de muito, muito tempo sem escrever neste nosso espaço, devido a inúmeros factores, estou de volta com um cozinhado diferente...
A partir de hoje vou tentar partilhar musicas que fazem ou fizeram parte da minha vida ou do meu imaginário...
Esta tem dedicatória, vocês sabem a quem, principalmente nesta semana de aniversário...


Band Of Horses - No One's Gonna Love You

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Vivências 25...

Bruce Roberts Yacht Design - Yacht Liberty
O mar sem mais nada, o desejo de evasão, a imensidão para nos fazer notar que nada somos submersos na própria...
Por fim: a liberdade para nos questionarmos sem termos o ruído de fundo dos outros...
E se houvesse forma de voltarmos atrás...
O que mudaríamos? Tudo? Nada? Algumas coisas?
Quem é o culpado para a sua (tua, minha dele(a) actual situação? Tu? O Outro?
Temos consciência de que a mudança reside na palma da nossa mão? Ou está sempre na palma do outro?
O fazemos para mudar aquilo que nos deixa angustiados? Tudo? Nada?
Acreditamos de facto que conseguimos mudar? Sim? Não?
Todos os dias faço estas perguntas a uma panóplia de gente entre o conhecido e perfeito desconhecido...
Talvez esteja na hora de as fazer a mim!
E vocês já responderam?

quarta-feira, 16 de abril de 2008

maGIcais ao sushi #11

Como a Lua te tornas cheia,
em quartos crescentes,
minguante de nova.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Peixe Cru em forma de agradecimento

Durante uns meses fui presença quase constante neste blog. Falei de coisas que nunca abordei no meu, experimentei, tive um contacto diferente com a blogosfera. Este encontro para um sushi trouxe algo de diferente nos meus dedos enquanto escrevia os textos que partilhei nesta mesa.
A vida traz-nos coisas boas. Mas gasta-nos tempo. E tempo que já não consigo ordenar de forma nenhuma.

Assim sendo, cedo o meu lugar no Sushi a um qualquer autor que queira partilhar connosco a sua receita para a vida, porque o meu tempo acabou e não quero escrever só por escrever. Este é um projecto de alma e não de imposição.

Obrigado a todos os que me leram, comentaram e sentiram comigo as minhas palavras. Um obrigado especial à MIM (ex-Thunderlady) por me ter feito o convite para participar neste projecto e a toda a família "The Sushi Meeting" por me ter acolhido desta forma.


Melhores pratos virão...e o cozinheiro será melhor de certeza.


Beijos e abraços

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vivências 24...

As pessoas da aldeia são usualmente más, ou pura e simplesmente, como têm falta de assunto ouvem uma história e fazem o resto do filme...
Quando o Pedro morreu a única coisa que disseram foi: "Estava com um colete daqueles florescentes e sem roupa... interior, estava cheio de pedras nos bolsos e ninguém entende por que raio alguém faria semelhante coisa!"
O Pedro em vida, pode não ter sido um exemplo para ninguém... aliás pensando nisso, quem é que de facto quer ser exemplo para alguma coisa? E para quê? Para provar o quê? Não teremos de ser algo para... nós?????
Nunca foi tipo de psicanalista, psicoterapeuta ou de comprimidos, achava-se capaz de resolver tudo pela manhã... à frente do espelho enquanto fazia a barba meticulosamente.
Na realidade, as águas deste lado do mundo são rápidas e as correntes são-o ainda mais... Portanto, inteligentemente, o Pedro colocou o colete para ser facilmente avistado pelos pescadores, as pedras creio, explicam-se por si, pelo peso, e a roupa, aliás a falta da mesma tem a ver com o asseio: O Pedro nos anos primeiros anos de vida profissional foi um técnico exemplar, não se lhe via de tal forma qualquer tipo de falha que quem o visse perguntaria e, com razão se aquilo seria encenação ou a pessoa em si.
Na verdade para o fim também não é que mascara tenha caído... "borrou" eventualmente algumas vezes mas, nunca caiu, nunca ninguém soube dos seus problemas maritais, familiares... de excessos... sobretudo, com algum tipo de drogas... nos últimos meses, depois da mulher o deixar, lavava freneticamente toda a roupa interior à mão, com aquele sabão "macaco" ou o outro "azul e branco" nunca chegámos a apurar muito bem a razão...
Se não estava com a roupa interior certamente, não tenho dúvidas no meu espírito, que tal se prendia com o facto de não ter uma limpa e não queria que o encontrassem naquele estado.
Não interessa de facto perdermo-nos em mais explicações mas, no dia em que o encontraram a fllutuar há pelo menos 5 dias e quando finalmente alguém entrou em sua casa havia uma carta a mim dirigida, previamente aberta pela policia entregue 3 dias depois do encontro do seu corpo, dizia muito brevemente:
"Finalmente olhei-me ao espelho e vi-me! Tinhas razão: não encontro razão para tudo o fiz até hoje, lamento não ver o crescimento das minhas filhas mas não tenho mais paciência para aguentar esta hipocrisia, esta vacuidade das pessoas que me rodeiam. Amanhã morrerei mas não sem antes, ver pela primeira vez o nascer do sol, sem antes tomar um café contigo na nossa esplanada, ver as minhas filhas e dizer-lhes pela ultima vez que as amo profundamente e sem antes pensar em todos (os poucos) que foram os nossos amigos e que me prenderam durante todos estes anos a esta espécie de vida apenas porque me lembravam, ainda que inconscientemente, que houve um dia em que fui de facto, por um breve segundo: feliz!"

quarta-feira, 9 de abril de 2008

MAGICAIS #10

Beijaste-me , lambeste-me,
de um trago, sorveste-me,
explodimo-nos em chocolate.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Em Fogo 16 - A Fuga


Ele queria fugir e não conseguia... imaginava remar contra a maré, tentando não se deixar apanhar por aquilo que as outras pessoas convencionam ser o mais correcto ou o mais certo... querendo ser livre, sem estar preso a convenções ou ideias de liberdade subjugada.
Ele queria poder correr o Mundo, sem se preocupar com o dinheiro que isso custaria... gostava de apreciar a beleza contida num gesto, sem que para isso tenha de imaginar qual o gesto equivalente para corresponder a um ideal corrompido de bem parecer... queria poder sair nu à rua, se para isso lhe desse vontade, apenas para corromper a ideia de que moda é andar vestido.
Ele queria poder andar no meio da rua e, sem mais nem porquê, começar a dançar... sentir a melodia a invadir a mente e deixar-se ir, sem que os outros que o rodeiam pensem que está louco... gostava de poder cantar ou assobiar enquanto passeia, exprimindo a alegria que o inunda ou, muito simplesmente, passar pelas pessoas e dar um bom dia, com um sorriso rasgado, mesmo que o dia esteja cinzento e a pessoa não seja conhecida.
Ele queria poder passar o dia todo a fazer amor com ela, sem pensar que tem de ir a algum lado... sem pensar que a cama tem de ser feita, que tem de se comer durante o dia, que tem de respirar... queria antes passar o dia todo a explorar-lhe o corpo, a sentir o batimento do coração, o embater dos corpos, o cheiro da pele, a suavidade dos labios, falar a linguagem surda do amor profundo... queria poder abrir a janela do quarto nu e gritar o seu amor, sem pensar nas consequências.
Ele queria poder aparecer no emprego apenas de t-shirt e jeans... dizer ao chefe aquilo que nunca teve coragem e sair porta fora com um sorriso nos lábios... queria poder dizer às pessoas que o rodeiam, 8 horas por dia, exactamente aquilo que pensa delas e não passar o dia todo com piadinhas ou palavras simpáticas... queria poder trabalhar num jardim a ouvir o barulho dos passaros e o Sol, quente, a bater-lhe no rosto.
Ele queria poder ser gordo e que os outros vissem que é belo por dentro... queria aproveitar os belos vinhos que tanto aprecia, comer alguns dos pratos mais pesados e que tanto prazer lhe dão, contornar a ideia de que apenas se sendo magro se é aceite... queria poder entrar no ginásio que frequenta e acusar a hipocrisia reinante daqueles (as) que só lá vão para engatar e mostrar musculos/peito ou rabo duro e os (as) que se inscrevem em Março para que possam espalhar o seu "charme" corporal pelas praias.
Ele queria poder ser rico para lutar contra essa "beautiful people" que apenas sabe dizer mal, vivendo de aparências e sem qualquer tipo de moral, que se entretém em jogos simulados de prazer ou num mundo de ilusão de capa de revista... queria poder entrar nesse "jet-set" apenas para gozar o momento e demonstrar a futilidade de toda essa vida de quem não sabe o quanto custa viver, porque tem tudo oferecido.
Ele queria ser uma gota afastada do resto da mancha de água e poder gritar a plenos pulmões "AGORA SOU FELIZ!!!". Depois acorda e sabe que está a sonhar, enquanto se arranja para mais um dia de emprego, olhando-se no espelho pensa para consigo, "um dia talvez...".
Carpe Diem.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Peixe Cru com cheiro de mar

Nunca vivi perto do mar. Apesar de ser uma das forças que me alimenta a alma, nunca tive essa sorte. Todos os planos de uma vida para me mudar para perto dele têm falhado, todas as maneiras que posso arranjar para me aproximar dele não resultam.

Não é o mar em si, não é a imensidão, não é a sua grandiosidade. São os pormenores. O toque das ondas no meu corpo. O cheiro que me activa a respirar. O som maravilhoso que me torna um com ele.


Parece parvo (se calhar até é) mas é como se fizesse mesmo parte de mim. E passo todo um ano esperando por uma desculpa para me poder reunir com ele. Sentir a sua força em mim.


Passei 6 anos sem o ver. Não tive desculpa para tal a não ser a vida. Essa mesma vida que me nega o prazer de me mudar para junto dele.


No ano anterior tive o prazer de o ver, sentir, cheirar, tocar. E recuperei todas as forças que já me faltavam, recuperei uma vontade de viver que há muito não sentia.


Este ano vi o mar no dia 1. Tive de lhe ir agradecer. Porque mudei muito desde que o conheci. E sinto que o devo a ele. Pela calma, pela saudade, pelo sentimento.

domingo, 6 de abril de 2008

Tascas, carapaus e sardines on carbon...


Ele gostava de sardinhas até ao dia em que se engasgou com meia dúzia de espinhas e disse: "Porra aqui nunca mais me apanham!"
E durante anos assim foi! Como principe na eterna procura de princesa ou bela adormecida....
Depois, como a tal da adormecida, acordou e disse para si: Hoje é um bom dia para provar de novo a coisa!
Tinha ainda nas mãos a experiência de comer os lombos e de uma ponta à outra, sem problemas, vinha-lhe da antiga e proverbial descêndencia do povo da qual se orgulhava... não havia na sua cabeça ponta de maçon, nobreza ou outro disparate "ladyresco" qualquer...sentia-se do povo e isso libertava-o de tudo...acima disso: de todos!
E depois, bem, depois... teve a felicidade encontrar uma rapariga que além de lhe dar a felicitações pela forma sublime como comia as sardinhas que nem... um... "lord", lhe ensinou a comer as cabeças das tais...
Nos primeiros dias achou aquilo bizarro depois, não sabemos ao certo se foi pelos olhos da rapariga, se pelo prazer que ele lhe pressentia nas papilas gustativas sempre que ela sentia ao comer as mesmas.
A verdade é que ao fim da 1ª semana estava rendido: comeu Toda a sardinha (cabeça incluída), apanhou sol em pelota, cozinhou o seu primeiro prato de caril e no fim do dia cansado, "fez amor" com ela e adormeceu com a paz que não sentia...há muito tempo"
Nessa noite pensou: "Bela sardinhada!" Mas... não foi só isso... e... ainda bem!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Vivências 23...


"Já nada cheira a éter, nem os Hospitais..."
"Bom aqueles a que vou ainda cheiram!"
"Já não há fruta que saiba a fruta, já não há fruta da época... sei lá... até o amor já não é aquilo que era... é uma espécie de uma sub-espécie de qualquer coisa que já está bem definido, sentido... sei lá!"
"Bom, eu ainda sei a que sabe uma maçã e para mim o amor... é o que sempre foi! Se calhar a definição, o sentir, o transmitir ao outro é que muda de pessoa para pessoa mas... possivelmente estou errada senão não me manteria neste estado de... suspense? Suspensão?"
O sol queimava-nos nesse dia a pele levemente, estávamos estendidos na areia semi-húmida e os nossos braços tocaram-se quase sem querer... rimos do disparate e mantivemos o silêncio como se ele fosse conversa há muito adiada.
Não foste trabalhar e eu estava de férias.
Nessa noite adormeci-te, sem dares por nada com um pano, impregnado de éter.
No dia seguinte acordaste e sorriste piscando o olho como se soubesses o que tinha ocorrido...
"Bem vou tomar a medicação!"
"Vai, mas volta! Hoje os cheiros voltaram a ser os que reconheço!"

quarta-feira, 2 de abril de 2008

maGIcais ao sushi #9

Sem defesas te encontro
Sem protecção te defendo,
em vão.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Em Fogo 15 - Reencontro com o Sushi


Procuro encontrar o meu caminho... tento olhar no horizonte e descobrir um sinal que me diga que estou na faixa certa... olho para os lados à espera de ver passar os obstáculos... sinto que corro no vazio sem ter a certeza onde chegarei.
Dizem-me "vive a vida ao máximo", "aproveita cada minuto do dia", "um dia há-de chegar a tua vez", "quando menos esperares as coisas acontecem"... tudo isto me parecem palavras vãs sem sentido, ou melhor, palavras sentidas sem emoção... resquícios de conselhos dados que, normalmente, são fáceis de dizer mas muito dificeis de cumprir.
Para onde vou? Vou rumo ao desconhecido!!
Se tenho medo? Porque haveria de ter medo daquilo que não conheço?
Se acredito que um dia chega a minha vez? Não, acredito que somos nós que fazemos o nosso futuro.
Se vivo a vida ao máximo? Não, mas procuro viver o melhor que posso dentro desta monotonia dos dias que não nos libertam tempo para ser diferentes e ousar.
Se aproveito cada minuto do dia? Não, porque passa-se 8 horas fechado num escritorio, cuja maior emoção é capaz de ser a ida à máquina do café...
O que fazer então? Procurar ser feliz com aquilo que se tem, dar valor aos verdadeiros amigos que são sempre aqueles que sabemos estar lá quando não precisamos, aproveitar os minutos de lazer para fazer o que apetece sem ter medo do que os outros possam pensar, respeitar-nos a nós mesmos e não ter medo de escolher o caminho A ou B, fazer o nosso próprio destino sem ter receio de que a acção A pode ter a consequência B e, sobretudo, acreditar sempre que cada acto traz uma consequência.
Sejamos honestos, a Vida não pode ser sempre uma musica dos Vampire Weekend ou uma "Superstars II" do David Fonseca... muitas vezes a Vida é uma musica de cabaret, um vaudeville, uma balada assassina de Nick Cave... o truque? Sorrir, não desistir de lutar e acima de tudo deixar as queixas de lado porque enquanto nos queixamos não vivemos.
Qualquer que seja o caminho que optamos, por mais paralelas que as linhas sejam, não implicam que nos levem ao mesmo local... contudo, irmos onde queremos apenas depende de nós e da nossa vontade.
Carpe Diem.


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