quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Experiência 31


Este fim-de-semana, descobri que: no sábado, quando devia ter saído de casa estive a estudar feito anormal para uma palestra que tenho hoje e que no domingo, quando devia ter ficado precisamente em casa, foi quando saí.

Confesso, já não aguentava mais aquelas 4 paredes, as malditas das pequenas recordações que me iam olhando e já estava a ponto de dar um berro ao primeiro: "É publicidade!" que me voltasse a tocar à campainha por isso, enchi-me de coragem e meti-me no carro... Adoro conduzir sem destino em particular... de repente dei por mim no lado de lá da ponte mas sem saber muito bem onde.

Estacionei o carro e saí sem nenhuma finalidade (mais uma vez)... comecei a andar, verifiquei que pelo cheiro que me chegava às narinas, não estaria muito longe do mar. Chovia cada vez mais e eu, não sei porquê mas ao invés de regressar furiosamente para o carro, continuei teimosamente a andar.

A dada altura sei que estava já sem sentir a roupa do corpo porque estava completamente encharcado... Por fim cheguei a uma pequena povoação, lá disseram-me que se era mar que queria deveria andar mais um pouco: "Olhe que fica já ali!". Olharam-me de soslaio e ainda ouvi uma das velhotas comentar: "Com este tempo... ele há gente...".

Assim fiz, andei. Por fim: a praia. Estava deserta, a areia molhadíssima... O mar revolto. Pensei: se fosse Verão... Ri-me. Mais molhado não podia estar, então para quê esperar a estação seguinte? Despi-me, sem falsos puritanismos ou medos tolos. Mergulhei. Nadei.

Senti-me liberto. E agradeci o facto de me ter perdido!

2 sakês:

Desconhecida disse...

Bons momentos...

Luke Skywalker disse...

Foram pois! E hoje repete-se!


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