Todas as perguntas que nunca fizeste... todas a respostas que nunca te dei!
“Porque nunca me perguntas nada?”, disse-lhe ela, e ele perguntou a si mesmo por que seria.
“Porque nunca me perguntas nada?”, disse-lhe ela, e ele pensou que o problema não estava nas perguntas mas nas respostas.
“Porque nunca me perguntas nada?”, disse-lhe ela, e ele olhou-a, interrogativamente.
“Porque nunca me perguntas nada?”, disse-lhe ela, e ele pensou que o problema não estava nas perguntas mas nas respostas.
“Porque nunca me perguntas nada?”, disse-lhe ela, e ele olhou-a, interrogativamente.
“De que cor é o mar?”, perguntou-lhe ela, e ele fechou os olhos para ver melhor.
“De que cor é o mar?”, perguntou-lhe ela, e ele olhou-a à procura de uma resposta.
“De que cor é o mar?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu-lhe que era da cor do seu olhar.
“De que cor é o mar?”, perguntou-lhe ela, e ele olhou-a à procura de uma resposta.
“De que cor é o mar?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu-lhe que era da cor do seu olhar.
“Porque estás tão calado?”, perguntou-lhe ela, e ele foi todo ouvidos.
“Porque estás tão calado?”, perguntou-lhe ela, e ele abriu-se num sorriso caloroso.
“Porque estás tão calado?”, perguntou-lhe ela, e ele pensou em responder-lhe com uma pergunta.
“Porque estás tão calado?”, perguntou-lhe ela, e ele abriu-se num sorriso caloroso.
“Porque estás tão calado?”, perguntou-lhe ela, e ele pensou em responder-lhe com uma pergunta.
“Tens alguma coisa a dizer-me?”, perguntou-lhe ela, e ele soube que as perguntas ainda mal tinham começado.
“Tens alguma coisa a dizer-me?”, perguntou-lhe ela, e ele ficou à espera do que ela tinha para lhe dizer.
“Tens alguma coisa a dizer-me?”, perguntou-lhe ela, e ele disse a si mesmo que só lhe restava negar tudo com veemência.
“Tens alguma coisa a dizer-me?”, perguntou-lhe ela, e ele ficou à espera do que ela tinha para lhe dizer.
“Tens alguma coisa a dizer-me?”, perguntou-lhe ela, e ele disse a si mesmo que só lhe restava negar tudo com veemência.
“O que queres da vida?”, perguntou-lhe ela, e ele disse a si mesmo que lhe bastava estar vivo.
“O que queres da vida?”, perguntou-lhe ela, e ele sentiu de imediato a presença da morte.
“O que queres da vida?”, perguntou-lhe ela, e ele teve vontade de lhe apertar o pescoço.
“O que queres da vida?”, perguntou-lhe ela, e ele sentiu de imediato a presença da morte.
“O que queres da vida?”, perguntou-lhe ela, e ele teve vontade de lhe apertar o pescoço.
“O que queres dizer com isso?”, perguntou-lhe ela, e ele arrependeu-se imediatamente de o ter dito.
“O que queres dizer com isso?”, perguntou-lhe ela, e ele disse a si mesmo que o melhor era não acrescentar coisa alguma.
“O que queres dizer com isso?”, perguntou-lhe ela, e ele apressou-se a dizer-lhe que não era nada do que ela estava a pensar.
“O que queres dizer com isso?”, perguntou-lhe ela, e ele disse a si mesmo que o melhor era não acrescentar coisa alguma.
“O que queres dizer com isso?”, perguntou-lhe ela, e ele apressou-se a dizer-lhe que não era nada do que ela estava a pensar.
“És feliz?”, perguntou-lhe ela, e ele pensou nisso pela primeira vez há muito tempo.
“És feliz?”, perguntou-lhe ela, e ele sentiu a dúvida a instalar-se nele.
“És feliz?”, perguntou-lhe ela, e ele amaldiçoou-a por isso.
“És feliz?”, perguntou-lhe ela, e ele sentiu a dúvida a instalar-se nele.
“És feliz?”, perguntou-lhe ela, e ele amaldiçoou-a por isso.
“Estás a dizer-me a verdade?”, perguntou ela, e ele respondeu para si mesmo que sim, claro, que coisa, estava a dizer a sua verdade.
“Estás a dizer-me a verdade?”, perguntou ela, e ele começou a duvidar de si mesmo.
“Estás a dizer-me a verdade?”, perguntou ela, e ele mentiu-lhe mais uma vez.
“Estás a dizer-me a verdade?”, perguntou ela, e ele começou a duvidar de si mesmo.
“Estás a dizer-me a verdade?”, perguntou ela, e ele mentiu-lhe mais uma vez.
“Quanto tempo consegues aguentar sem sexo?”, perguntou-lhe ela, e ele calou bem fundo um sentido “Ainda mais?”.
“Quanto tempo consegues aguentar sem sexo?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu com um cauteloso “depende”.
“Quanto tempo consegues aguentar sem sexo?”, perguntou-lhe ela, e ele disse-lhe com um sorriso que atingira o seu limite.
“Quanto tempo consegues aguentar sem sexo?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu com um cauteloso “depende”.
“Quanto tempo consegues aguentar sem sexo?”, perguntou-lhe ela, e ele disse-lhe com um sorriso que atingira o seu limite.
“Por que me olhas tão intensamente?”, perguntou ela, e ele mergulhou ainda mais dentro de si mesmo.
“Por que me olhas tão intensamente?”, perguntou ela, e ele olhou-a como se ela mesma fosse a pergunta.
“Por que me olhas tão intensamente?”, perguntou ela, e ele despertou finalmente do seu sonhar acordado.
“Por que me olhas tão intensamente?”, perguntou ela, e ele olhou-a como se ela mesma fosse a pergunta.
“Por que me olhas tão intensamente?”, perguntou ela, e ele despertou finalmente do seu sonhar acordado.
“O que é escrever?”, perguntou-lhe ela, e ele olhou-a intensamente até que ela se viu reflectida no seu olhar.
“O que é escrever?”, perguntou-lhe ela, e ele agarrou numa caneta e escreveu a pergunta na palma da mão esquerda.
“O que é escrever?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu que era isso mesmo, e não disse mais nada.
“O que é escrever?”, perguntou-lhe ela, e ele agarrou numa caneta e escreveu a pergunta na palma da mão esquerda.
“O que é escrever?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu que era isso mesmo, e não disse mais nada.
“Porquê o ser e não o nada?”, perguntou-lhe ela, e ele sentiu em si um profundo abalo metafísico mas fez como se nada fosse.
“Porquê o ser e não o nada?”, perguntou-lhe ela, e ele percebeu que nunca antes tinha sentido em si tanta vontade de ser.
“Porquê o ser e não o nada?”, perguntou-lhe ela, e ele repetiu a pergunta para si mesmo, breves instantes antes de deixar finalmente de ser.
“Porquê o ser e não o nada?”, perguntou-lhe ela, e ele percebeu que nunca antes tinha sentido em si tanta vontade de ser.
“Porquê o ser e não o nada?”, perguntou-lhe ela, e ele repetiu a pergunta para si mesmo, breves instantes antes de deixar finalmente de ser.
“Por que nunca acreditas em mim?”, perguntou-lhe ela, e ele nem queria acreditar no que ouvia.
“Por que nunca acreditas em mim?”, perguntou-lhe ela, e ele olhou-a nos olhos, ainda com mais desconfiança do que era habitual.
“Por que nunca acreditas em mim?”, perguntou-lhe ela, e ele acreditou nela pela primeira vez.
“Por que nunca acreditas em mim?”, perguntou-lhe ela, e ele olhou-a nos olhos, ainda com mais desconfiança do que era habitual.
“Por que nunca acreditas em mim?”, perguntou-lhe ela, e ele acreditou nela pela primeira vez.
“Por que te esforças tanto?”, perguntou-lhe ela, mas ele nem a ouviu, tão concentrado estava a tentar agradar-lhe.
“Por que te esforças tanto?”, perguntou-lhe ela, e ele ficou a pensar no exacto sentido da pergunta.
“Por que te esforças tanto?”, perguntou-lhe ela, e durante várias horas ele fez o possível e o impossível para lhe explicar a razão.
“Por que te esforças tanto?”, perguntou-lhe ela, e ele ficou a pensar no exacto sentido da pergunta.
“Por que te esforças tanto?”, perguntou-lhe ela, e durante várias horas ele fez o possível e o impossível para lhe explicar a razão.
“Quem sou eu?”, perguntou-lhe ela, e ele lembrou-se do tempo em que tinha uma resposta simples para essa pergunta.
“Quem sou eu?”, perguntou-lhe ela, e só então ele percebeu que não sabia a resposta.
“Quem sou eu?”, perguntou-lhe ela, ele olhou-a como se a visse pela primeira vez. Só assim lhe poderia verdadeiramente responder.
“Quem sou eu?”, perguntou-lhe ela, e só então ele percebeu que não sabia a resposta.
“Quem sou eu?”, perguntou-lhe ela, ele olhou-a como se a visse pela primeira vez. Só assim lhe poderia verdadeiramente responder.
“É verdade que me trais?”, perguntou-lhe ela, e ele disse a si mesmo que sim, sim, sim, bem podia ficar à espera de uma resposta.
“É verdade que me trais?”, perguntou-lhe ela, e ele calou-se, mas ficou a pensar que até não era uma má idéia.
“É verdade que me trais?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu que não, sem hesitações, sem mesmo pensar. Se havia uma coisa que nunca faria era trair-se a si mesmo.
“É verdade que me trais?”, perguntou-lhe ela, e ele calou-se, mas ficou a pensar que até não era uma má idéia.
“É verdade que me trais?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu que não, sem hesitações, sem mesmo pensar. Se havia uma coisa que nunca faria era trair-se a si mesmo.
“Qual é o teu desejo mais profundo?”, perguntou-lhe ela, e ele ficou a pensar se ela tornaria o seu desejo realidade caso ele lhe dissesse qual era.
“Qual é o teu desejo mais profundo?”, perguntou-lhe ela, e ele nada disse: o desejo devia ser profundo e todo ele era superficialidade.
“Qual é o teu desejo mais profundo?”, perguntou-lhe ela, e ele caiu em si à procura de uma resposta e nunca mais voltou.
“É melhor estar vivo ou estar morto?”, perguntou-lhe ela, e ele nem hesitou: disse-lhe que preferia estar morto. Acho que foi isso que lhe salvou a vida.
“É melhor estar vivo ou estar morto?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu que preferia estar vivo. Viveu ainda muitos e muitos anos, tantos que várias foram as vezes que implorou pela morte.
“É melhor estar vivo ou estar morto?”, perguntou-lhe ela, mas ele nem tentou responder. Havia muito que estava completamente morto.
“É melhor estar vivo ou estar morto?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu que preferia estar vivo. Viveu ainda muitos e muitos anos, tantos que várias foram as vezes que implorou pela morte.
“É melhor estar vivo ou estar morto?”, perguntou-lhe ela, mas ele nem tentou responder. Havia muito que estava completamente morto.
“Serias capaz de prescindir de sexo por amor?”, perguntou-lhe ela, e ele ergueu sobressaltado o olhar dos seus generosos seios e pediu-lhe para repetir a pergunta.
“Serias capaz de prescindir de sexo por amor?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu para si mesmo que sim, sim, sim, mal podia esperar para levá-la para a cama.
“Serias capaz de prescindir de sexo por amor?”, perguntou-lhe ela , e ele respondeu que sim, claro, sem dúvida, o que não faria por amor. Estava há muito habituado a mentir por sexo.
“Serias capaz de prescindir de sexo por amor?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu para si mesmo que sim, sim, sim, mal podia esperar para levá-la para a cama.
“Serias capaz de prescindir de sexo por amor?”, perguntou-lhe ela , e ele respondeu que sim, claro, sem dúvida, o que não faria por amor. Estava há muito habituado a mentir por sexo.
“Por que me amas?”, perguntou-lhe ela, e ele não só não lhe respondeu como fez tudo para esquecer a pergunta. Tinha bastante medo de, caso um dia soubesse a resposta, deixar de a amar.
“Por que me amas?”, perguntou-lhe ela, e ele respondeu-lhe sem hesitar: Porque desconheço a razão! Foi nesse exacto momento que ela começou a amá-lo.
“Por que me amas?”, perguntou-lhe ela, e ele começou a falar-lhe com entusiasmo do último livro que lera. Então ela sorriu de felicidade, pois, tal como ele, também ela não sabia por que o amava.
“Por que me amas?”, perguntou-lhe ela, e ele começou a falar-lhe com entusiasmo do último livro que lera. Então ela sorriu de felicidade, pois, tal como ele, também ela não sabia por que o amava.
6 sakês:
“Por que me amas?”, perguntou-lhe ela, e ele começou a falar-lhe com entusiasmo do último livro que lera. Então ela sorriu de felicidade, pois, tal como ele, também ela não sabia por que o amava.
E alguém sabe porque razão se ama outro alguém? Eu não sei... só amo.
Adorei o blog.
Parabéns. Continuem.
Bjinhos tolos
Adorei este post. Porque tem imensa verdade.
Obrigada.
Espiral
O amor não se consegue explicar... simplesmente sente-se, ouve-se, mostra-se, dá-se... simplesmente ama-se...
Majo:
Normalmente, quando se ama... de facto, não há explicação racional para... o facto.
Como tal, tes razão, ama-se porque sim... porque normalmente,a sesudução já passou, a paixão já passou, e, ainda assim, há u sentimento, maior que nós, que permanece mesmo que sej aestúpido, mesmo que sej airracional mesmo... mesmo...mesmo...
Espiral: acho que tem algumas vedades, não gostaria de incorrer na loucura de dizer que tem todas as verdades ou muitas verdades!
M... estamos e simtonia de... sinfonia...
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