segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Extra


Qual a medida?

Qual a medida de todas as coisas?
Quando é que chorar é suficiente?

Quando é que amar é o bastante?

Quando é que perder se torna cansativo?

Quando é que explicar um pensamento se torna vão?

Quando?

Quando?

No espaço de apenas 4 dias perdi a melhor amiga do meu avô (a sua irmã) que por acaso era, logo a seguir a ele, a minha - não a maior - mas, melhor confidente, perdi aquela que sempre foi a minha 2ª avó e aquele que era conhecido como: "O meu utente favorito!"... Depois de ter sido técnica em tantos projectos e ter feito tanto trabalho...

Quando é que pensamos: poderia ter ido com mais frequência à terra do meu avô para falar mais vezes com E.?

Poder-me-ia ter levantado mais vezes de madrugada, quando ouvia a minha "avó" que morava ao meu lado, para a auxiliar?

Poderia ter dito não, quando, tantas vezes o A. me perguntou: Sabe o que é estar uma vida inteira só Dra. A.?

Fiz muito. Disse muito. Não fiz nem disse tudo!

Se houvesse tempo diria...

.
.
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... a E.: Quando o meu avô e nós estamos juntas, a vida é quase perfeita!

... a F.: Desculpe! Estava cansada não consegui acordar e queria muito estar a olhar para pessoa que amava o pouco tempo que também tinha com ela...

... a A.: Não sei. Mas hoje não está. Estou aqui eu! E tudo irá passar. Tem de ser, já passou por coisas piores... Hoje está melhor que ontem. Amanhã estaremos melhores que hoje!

Quando?

Não importa!

De facto o que interessa é que o façamos em tempo útil, depois... Bom, depois, mesmo que acreditemos na reencarnação, é sempre, sempre... Tarde demais!

2 sakês:

Anónimo disse...

Nunca é tarde demais para não repetir os mesmos erros...torna-se tarde quando lamentando o passado nos esquecemos de olhar para o presente.

Anónimo disse...

Concordo. Sobretudo se nesse presente está sempre... presente o passado!


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