quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Vivências 18...
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Peixe Crú...com aroma a saudade.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Segunda Oportunidade
Tantas pessoas, luzes e cores...muitas vozes, muitos sons...
O mundo à minha volta rodopia, passo rapidamente por “n” pessoas, todas sorriem para mim, todas olham para mim.
Não me lembro de como era antes, antes disto...do quê? O que é isto?
Onde estou afinal?
Não reconheço nada, não compreendo nada do que se passa há minha volta...sinto uma enorme saudade de algo que não me lembro...
Algo que me conforta...algo que me aquece...algo que me faz sentir seguro...
Tento recordar o que se passou ontem, mas não me vem nada à memória...onde estive, com quem estive, o que fiz, por onde passei...
Estou vazio, virgem, sinto-me pronto a receber...estou novo, ou renovado?
É tudo tão fresco e novo para mim...mas no entanto não estranho as cores, os sons, os cheiros...recordações?
Não.
Foi-me dada uma segunda oportunidade...
Sabor a Thunderdrum
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Vivências 17...
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Peixe Cru...com muito estilo
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Imaginário XXIII
Depois de parar completamente o carro e garantir que ela estava bem olhámos uma para a outra e para a frente ... e de novo uma para a outra.
Creio que na nossa mente se formou a mesma pergunta: "Mas onde raio estamos nós?"
Ainda incrédulas e olhos nos olhos a primeira reação foi, claro, rir. Depois, já mais calmas, uma de nós disse: "Onde está a estrada?"
Foi bastante estranho. Vínhamos na auto-estrada, era de noite, tínhamos saído de casa.. de casa? A bem dizer eu não me lembrava bem de onde tínhamos saído. Perguntei-lhe: "Lembras-te de onde viemos?" "Claro! Não te lembras que saímos de... não, não me lembro." "Não te lembras de onde vínhamos, mas estávamos a ir para casa, isso eu sei. Viemos pela auto-estrada. Que sítio é este?" "Não sei. Temos aqui o mapa..."
Não a deixei acabar. Isto não era normal. Conhecíamos bem aquela auto-estrada, não havia nenhum aglomerado populacional ali perto, aquela zona era como um deserto, melhor dizendo, uma floresta. De onde tinha surgido aquela aldeia? De onde tinham vindo aquelas casas tão... diferentes, nada características daquela região e muito menos de Portugal.
"Mapa? Sara, tu conheces isto tão bem como eu, isto não existe. Olha bem à tua volta. Estas casas não são comuns, esta vegetação não é comum, esta luminosidade não é comum... NADA do que aqui está é comum! Por isso... ONDE RAIO ESTAMOS NÓS??!" - gritei eu quase em pânico.
Saímos do carro. Não era possível nem sequer avistar a auto-estrada, mesmo que tivéssemos adormecido as bandas sonoras teriam sinalizado que estávamos a desviar a rota. Teríamos embatido no separador metálico. Não era normal, o carro estava intacto, nós estávamos intactas. Lembrei-me deles. Os nossos homens vinham num outro carro atrás de nós. Onde estão eles? Porque raio não buzinaram, porque raio não vieram atrás de nós?
Ao sairmos algumas pessoas vieram ter connosco. Palavras como "Bem vindas" ou "Vão ver que vai correr tudo bem" eram dirigidas a nós.
E nós completamente estupidificadas. Mas quem é esta gente? Como sabiam o nosso nome?
Uma senhora simpática e afável veio "receber-nos"; pediu que fôssemos com ela. Pedimos-lhe que nos deixasse telefonar. Ela sorriu e murmurando que era normal que nos parecesse tudo estranho e ao início fosse um choque nos íamos habituar, que era bom, ao mesmo tempo que acenava com a cabeça em sinal de assentimento. "Vão ver que... bem, vocês descobrem por vós mesmas."
Os telemóveis estavam "mortos", rede nem vê-la. Era como se tivéssemos entrado na 5ª dimensão.
Queríamos tanto explicar que tínhamos que sair dali, que havia quem esperasse por nós, que estariam preocupados connosco... recebemos em troca sorrisos complacentes de compreensão. Algo se passava.
Fomos recebidas na casa maior onde cabíamos todos. Suavemente alguém nos disse que ninguém nos esperava. (Agora) seríamos nós quem esperaria por alguém. Que com sorte esse alguém se despistaria no mesmo sítio que nós ou num raio próximo e seria acolhido naquele agrupamento.
Afinal o paraíso tinha vedações.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Vivências 16...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Em Fogo 13 - O Prazer
Sabor a Carpe Diem
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Peixe Cru com uma pitada de pó de sonhos
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Vivências 15...
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Em Fogo 12 - Amarras
Certa vez disse-te que, se um dia, conseguisses cortar as amarras que te escondem da Vida serias bem mais feliz... tu não acreditaste e continuaste a recorrer a diversas formas de mascarar aquilo que dizias ser "a fome de viver".
Quando tinhas problemas de dinheiro recorrias aos teus pais e estes ajudavam sem terem a noção de que incentivavam a tua incapacidade de lutar. Quando te sentias em baixo sentimentalmente, porque te apaixonaste por um "bruto" em vez de um "carinhoso", desabafavas tudo com o teu ex que se sentia impelido a dar-te conselhos, mesmo se para isso se auto-flagelava por ser o tal "carinhoso". Se não podias comprar uma peça de vestuário ou umas botas amuavas e esperavas que o teu "bruto" as comprasse.
Assim qual é o rendimento que se tira da Vida? Viver é sentir, é perder, é amar mesmo que não sejamos correspondidos, é sofrer e com isso crescer, é falhar e levantar uma e outra vez, é cortar as amarras aos poucos e ser independente, é saber o que se quer mesmo que não se saiba o que andamos a fazer, é lutar por um futuro mesmo que os sonhos apareçam ténues, é não ter medo dos sentimentos ou de poder magoar se soubermos que com isso protegemos alguém ou a nós mesmos.
E não será a própria Vida uma amarra? Não estamos sempre a planear o amanhã quando o hoje ainda não passou? Só quando obtemos a noção de que somos um fogo fátuo nesta Vida é que podemos dar valor ao aqui e agora... precisamos da noção de Morte para nos sentirmos vivos.
Ter amarras pode ser, por outro lado, um refugio quando esperamos que o dia acabe para cair nos braços de quem amamos, quando chegamos a casa e temos a nossa familia que nos acolhe sempre de braços abertos, quando estamos a descer fundo e um amigo nos estica o braço para nos puxar de novo à superficie sem que o peçamos, quando sentimos as lagrimas correrem dentro de nós e temos alguem que nos faz rir e esquecer por momentos a lágrima que queria sair.
Como em tudo na Vida, o importante é saber dosear o que precisamos e aquilo que podemos fazer, acreditando sempre em nós... todos temos capacidade para crescer, deixem-se flutuar no espaço da incerteza porque um dia ganham asas e descobrem para onde querem voar.
Carpe Diem.
Sabor a Carpe Diem