quinta-feira, 13 de setembro de 2007

propriedade

Não me enquadro, nunca me enquadrei. Nem na relação legítima, entre direitos e deveres. Mesmo gostando de algum tipo de dependência, a independência é-me necessária e querida; mesmo sentindo necessidade de ser social, o individual ocupa um espaço importante em mim.

Não queiram que eu seja, porque eu sou sem me dizerem; não obriguem a que eu esteja, porque eu estou sem me obrigarem; não me peçam que eu proteja, que eu protejo. E tenho mais para ser, para estar, para proteger.

Eu não sou de ninguém.
Serei: se EU quiser.


do Lat. proprietate
s. f.,
aquilo que é pertença legítima de alguém ou sobre que alguém tem direito pleno;
(...)

3 sakês:

pensamentosametro disse...

Entendido, tenho a sorte, rara, de ter "tropeçado" em alguém para quem isso ficou sempre claro, é o segredo de um relacionamento de 30 anos, o nosso segredo.

Beijos

Tita

Anónimo disse...

Ah e aí reside o grande temor das nossas vidas... e se de repente pertencermos a alguém mas que nem nos damos conta?

cai de costas disse...

MH, isso é um temor?
Um acho que é uma ambição.


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