Morreste sem pai, sem mãe, sem mim. Morreste tão sozinha, tão cheia de amor. Desabituara-me de mim. Ao inicio soube bem esta ruptura com o hábito.
Dependia demasiado dos teus humores, dos teus sonhos, da tua musica, dos teus livros... Cansava-me depender tanto de ti e sentir-te sempre tão livre. Cansavam-me as tuas paixões violentas e velozes que tinhas por mim, a inconstância do teu "amor" que dizias sentir por mim.
Davas tudo para depois retirar e me mandares embora... quantas vezes senti "casa" apenas para a perder? Quantas vezes desconfiaste apenas para verificares que eu tinha razão? Cansou-me toda esta inconstância, falta de respeito, falta de "amor"...
E no entanto, morreste cedo, com muito para dar... pena nunca teres parado para perceber, para pensar que por vezes a humildade era a melhor forma de amar!
2 sakês:
Muito bonito.
Obrigada pela gentileza!
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