Autoria e contribuição de Wednesday, do blogue H2OTinto
Ali estava ele, via de novo a luz do dia. Passa o ano guardado no escuro da arrecadação, à espera que viesse o tempo mais frio, a recordação da tradição que era o Natal. O duende Finório, como lhe chamava a pequena Inês, estava já ilustremente sentado ao lado da Árvore de Natal.
Tudo voltava ao normal, podia ver o rebuliço lá em casa, o amontoar dos presentes, o preparar da ceia. Estava junto da lareira e dos elementos do Presépio. A Inês visita-o sempre que chegava da escola, ela achava que ele era muito limpinho e sorridente e que ia comunicar todos os seus desejos ao Pai Natal. E ele comunicava mesmo. Desde
que tinha chegado a esta casa, a vida da família Pereira tinha vencido alguns obstáculos e estava cada ano mais alegre. O reflexo era a alegria e o amor naquela sala acolhedora.
Este ano parecia ser tudo igual até que um dia uma conversa de fundo chegou aos ouvidos do Finório. Estavam a pedir objectos de Natal para um lar de crianças, que tinha ardido nesse ano e não tinham como dar cor à vida daquelas crianças. A Inês queria dar o Finório. Dirigiu-se a ele e disse, baixinho, ao ouvido dele “Gosto tanto de ti, mas estes meninos precisam de um amigo. Gostava que levasses os sonhos deles ao Pai Natal”.
Partilhar, viver a tradição e ver o sorriso das crianças são das coisas que mais gosto no Natal. Vou deixar, sem que ninguém veja, este meu pedido ao pé do meu Finório.
Ali estava ele, via de novo a luz do dia. Passa o ano guardado no escuro da arrecadação, à espera que viesse o tempo mais frio, a recordação da tradição que era o Natal. O duende Finório, como lhe chamava a pequena Inês, estava já ilustremente sentado ao lado da Árvore de Natal.
Tudo voltava ao normal, podia ver o rebuliço lá em casa, o amontoar dos presentes, o preparar da ceia. Estava junto da lareira e dos elementos do Presépio. A Inês visita-o sempre que chegava da escola, ela achava que ele era muito limpinho e sorridente e que ia comunicar todos os seus desejos ao Pai Natal. E ele comunicava mesmo. Desde
que tinha chegado a esta casa, a vida da família Pereira tinha vencido alguns obstáculos e estava cada ano mais alegre. O reflexo era a alegria e o amor naquela sala acolhedora.
Este ano parecia ser tudo igual até que um dia uma conversa de fundo chegou aos ouvidos do Finório. Estavam a pedir objectos de Natal para um lar de crianças, que tinha ardido nesse ano e não tinham como dar cor à vida daquelas crianças. A Inês queria dar o Finório. Dirigiu-se a ele e disse, baixinho, ao ouvido dele “Gosto tanto de ti, mas estes meninos precisam de um amigo. Gostava que levasses os sonhos deles ao Pai Natal”.
Partilhar, viver a tradição e ver o sorriso das crianças são das coisas que mais gosto no Natal. Vou deixar, sem que ninguém veja, este meu pedido ao pé do meu Finório.
8 sakês:
Uma mensagem linda, Wed! ;)
Grande estreia! Espero que se repita!
Beijinhos
Escrito com o coração, Wed, aliás como sempre fazes.
Beijos
Tita
Foi a veia do momento;)
Obrigada
POde ser que se venha a repetir, mas não para já.
E depois diz ela que anda a escrever a tese.... :P pffftftfftftf
Ó Wed, podias juntar 2 em 1 e mandar um bocadinho da tua tese!
;)
Gostei muito também, como já te tinha dito.
Que venham mais!
Eu escrevo tudo... Estou numa produção em alta.
Wednesday... fiquei emocionado com este texto porque com poucas palavras conseguiste resumir o que é o espirito do Natal e aparece em consonancia com o texto que coloquei...
Não existe nada mais nobre do que oferecermos aquilo que nos diz mais fundo porque ao partilharmos os nossos sentimentos estamos a demonstrar o quanto gostamos do outro.
Continua assim a surpreender e a emocionar, fiquei fã.
Beijos
Nuno.
Obrigada Carpe Diem:)
Também gostei muito do teu elogio. Peço é desculpa pelo atraso da resposta, mas nestes dias de facto tem sido difícil a vida de blogger.
E este é o espírito que eu acho que o Natal devia ter e cada vez menos tem.
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