segunda-feira, 18 de agosto de 2008

BURACO NEGRO XII


Hoje tudo começou bem...o dia, o tempo, a tua presença!
Depois foi correndo bem... o trabalho, o tempo, a tua ausência!
Agora o dia caiu, o trabalho acabou e tu não vens!
Um dia quase perfeito pode, de repente, tornar-se assim numa falta de vontade de estar, numa corrente angustiada de perguntas, numa sequência inventada de respostas...
Porque tu não vens!
Lembro bem o tempo de estar aqui sem angustias e sem medos, o tempo em que o cair da tarde era apenas o fim de mais um dia, o antes do amanhã, o sossego e a quietude.
Lembro esse tempo sem pena...daqui a pouco vais chegar...
E o abraço que trocarmos vai saber a todas as certezas...
E o nosso sorriso vai iluminar a sala onde nem as luzes, agora, estão acesas.
Porque tu não estás!

3 sakês:

Anónimo disse...

Estou a caminho amor... sabes bem! Sabes que sim! Como sempre: para os teus braços!

Namaste disse...

A dúvida, quando não é por si só um hábito, insinua-se como o nevoeiro entre as árvores do bosque, que mesmo tendo as copas ao sol, sentem a neblina escondê-las umas das outras...

Anónimo disse...

Então venha o vento e afaste e maldita da neblina!!!!!


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