Precisava de falar com ela. Dizer-lhe o que sentia, o que queria fazer de um “nós” que não avançava. Pegou no telefone dez vezes. Olhou para o seu nome e sentiu medo. E não ligou. Nunca.
O autocarro estava cheio. As pessoas esperavam que a sua paragem anunciasse a chegada a um lar. As suas faces tinham um ar ansioso, mas plácido. Esperavam.
Queria dizer-lhe que nada fazia sentido. Que queria que pensassem no “nós”. Se valia a pena continuar assim.
A chave entrou devagar na fechadura. Cada som ampliava o seu medo. Não queria ser descoberto. Queria esconder-se. Que ela não o visse. Pesava-lhe o corpo pelo peso do segredo que não lhe desejava mostrar.
Pensou nisto a primeira vez que o viu. Era aquilo que queria. Desejava-o mais do que desejava qualquer coisa. E teve que o ter.
Ouviu-a levantar-se. Já não a podia evitar.
- Olá querido.
- Olá. Preciso de te dizer uma coisa.
- Que ar tão sério…
- Estou a falar a sério!
Sabia que tinha de ser agora. Tirou o peso do seu segredo de dentro do casaco, pegou-lhe com ambas as mãos e abriu a sua caixa. Não podia voltar atrás.
- Queres casar comigo? – disse, mostrando-lhe o anel.
O autocarro estava cheio. As pessoas esperavam que a sua paragem anunciasse a chegada a um lar. As suas faces tinham um ar ansioso, mas plácido. Esperavam.
Queria dizer-lhe que nada fazia sentido. Que queria que pensassem no “nós”. Se valia a pena continuar assim.
A chave entrou devagar na fechadura. Cada som ampliava o seu medo. Não queria ser descoberto. Queria esconder-se. Que ela não o visse. Pesava-lhe o corpo pelo peso do segredo que não lhe desejava mostrar.
Pensou nisto a primeira vez que o viu. Era aquilo que queria. Desejava-o mais do que desejava qualquer coisa. E teve que o ter.
Ouviu-a levantar-se. Já não a podia evitar.
- Olá querido.
- Olá. Preciso de te dizer uma coisa.
- Que ar tão sério…
- Estou a falar a sério!
Sabia que tinha de ser agora. Tirou o peso do seu segredo de dentro do casaco, pegou-lhe com ambas as mãos e abriu a sua caixa. Não podia voltar atrás.
- Queres casar comigo? – disse, mostrando-lhe o anel.
9 sakês:
Peixe crú, afinal, pode ser bom ;)
Bem vindo Eskisito!
(O resto ficará para uma re-re-releitura)
Bj
Eu achei mesmo muito bonito :)
A sério.
Miaus, e cá espero os próximos textos!
Muito bonito. Gostei. Fico á espera de mais.
Um abraço
Olha, afinal, gostei!
( Nunca digas desta água não beberei!)
Lindo!
Parabéns!
Gostei deste peixe crú...do outro quando ganhar coragem para provar logo te direi.
Um bom inicio e espero que muitos mais textos venham depois deste...
O que custa mais é sempre começar, depois entranhamos isto, um abraço de um Sushi em fogo.
E não é que o Eskisitinho até tem jeito...
Jokas
Eheh!! Que tóina! E eu a pensar que era mesmo um blog culinário!!!
Gostei deste p'xinho!
Pra semana quero mais!
Agora, com mais calminha, ler, reler... Sem dúvida crú, bom por não nos deixar adivinhar o "sabor", saborear até ao fim sem saber o que vai acontecer.
Bjoka
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