De chegada de outras paragens, cansado e ainda a querer recompor-me de tanta aprendizagem, os "olás" aos amigos foram um mal menor... Numa dessas situações que ocorreu hoje, por hora do meu café de domingo que é como quem diz, às 15:00, uma das discussões ficou ligeiramente "acesa" mas interessante...
"(...) se esse mundo me tem chamado também a mim, talvez hoje fosse um homem mais feliz. Mas fiquei por aqui, a fim de preservar qualquer coisa... Um dia cansei-me e hoje, já não preservo nada. Tirem-me os livros, as músicas, os amigos, os amores... Já não importa, a prova veio com esta viagem.
As tragédias artificiais da humanidade derivam, em grande parte, dos conselhos mentirosos de certos livros, que acabam estupidamente por influenciar a vida das pessoas. A autocomiseração, as mentiras patéticas, as artificiosas complicações são, na maioria dos casos, consequência de uma literatura falsa, ignorante ou, pura e simplesmente desonesta. Nem falo já dos pseudo-doente mentais que por aí pairam com o único intuito de nos "atazanarem" a cabeça e nos fazerem acreditar na "sua" literatura pseudo-real, que só existe nas suas cabeças.
Perguntas-me o que desprezo acima de tudo? A literatura? O trágico mal-entendido chamado amor? Ou simplesmente o género humano? Não! Não desprezo nada nem ninguém que creio não ter esse direito. Mas no tempo que ainda me resta, quero abandonar-me ainda a uma paixão: a paixão pela verdade! Não tolero que me mintam mais, seja a literatura, seja a poesia, sejam as mulheres e acima de tudo, não tolero mentir mais a mim mesmo.
Não, não um homem ressentido. Apenas tenho consciência plena hoje que algo falhou. Falhou tremendamente e isso não se deve apenas a mim. Fiquei só, paciência. Estou cheio de cólera: não confio no amor, nas mulheres, na humanidade.
Garantes-me que existe afecto, paciência, compaixão e perdão... Pois sim, mas o meu pai não é de todo o espírito santo e não me chamo Jesus. Somos humanos, ou eu sou... enquanto há cólera há cólera, enquanto há amor, amor... entre os dois, há um período que devemos viver sós, calar, suportar a dor e saber encontrar, no fim da caminhada onde errámos para, numa próxima vez não o fazermos e sabermos escolher melhor as pessoas.
Não leves a mal, sei que estás de bem com a vida e com a tua nova namorada, contudo, também isso há-de acabar e com isso verificarás que nem tudo o que te disse hoje é um disparate!
"(...) se esse mundo me tem chamado também a mim, talvez hoje fosse um homem mais feliz. Mas fiquei por aqui, a fim de preservar qualquer coisa... Um dia cansei-me e hoje, já não preservo nada. Tirem-me os livros, as músicas, os amigos, os amores... Já não importa, a prova veio com esta viagem.
As tragédias artificiais da humanidade derivam, em grande parte, dos conselhos mentirosos de certos livros, que acabam estupidamente por influenciar a vida das pessoas. A autocomiseração, as mentiras patéticas, as artificiosas complicações são, na maioria dos casos, consequência de uma literatura falsa, ignorante ou, pura e simplesmente desonesta. Nem falo já dos pseudo-doente mentais que por aí pairam com o único intuito de nos "atazanarem" a cabeça e nos fazerem acreditar na "sua" literatura pseudo-real, que só existe nas suas cabeças.
Perguntas-me o que desprezo acima de tudo? A literatura? O trágico mal-entendido chamado amor? Ou simplesmente o género humano? Não! Não desprezo nada nem ninguém que creio não ter esse direito. Mas no tempo que ainda me resta, quero abandonar-me ainda a uma paixão: a paixão pela verdade! Não tolero que me mintam mais, seja a literatura, seja a poesia, sejam as mulheres e acima de tudo, não tolero mentir mais a mim mesmo.
Não, não um homem ressentido. Apenas tenho consciência plena hoje que algo falhou. Falhou tremendamente e isso não se deve apenas a mim. Fiquei só, paciência. Estou cheio de cólera: não confio no amor, nas mulheres, na humanidade.
Garantes-me que existe afecto, paciência, compaixão e perdão... Pois sim, mas o meu pai não é de todo o espírito santo e não me chamo Jesus. Somos humanos, ou eu sou... enquanto há cólera há cólera, enquanto há amor, amor... entre os dois, há um período que devemos viver sós, calar, suportar a dor e saber encontrar, no fim da caminhada onde errámos para, numa próxima vez não o fazermos e sabermos escolher melhor as pessoas.
Não leves a mal, sei que estás de bem com a vida e com a tua nova namorada, contudo, também isso há-de acabar e com isso verificarás que nem tudo o que te disse hoje é um disparate!
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