terça-feira, 16 de setembro de 2008

Em Fogo 25 - Divagações em Flor

Quando se descobre que um Amor acabou?
Quando se pensa que a pessoa que amamos, afinal, não é assim tão importante?
Quando acreditamos que não vale a pena?
Qual é o momento de parar e mudar de vida?
Perguntas... umas terão respostas e outras manter-se-ão incógnitas...
Somos, por natureza, curiosos mas... porque será esta Vida um complexo enigma?
Terá a ver com o facto de, sendo dificil, tudo valer mais a pena?
Darmos mais valor aquilo que temos quando é dificil ser feliz?
Se assim fosse andavamos todos radiantes... e o que acontece?
Pessoas incomunicáveis, gestos inconcebiveis, sonhos desfeitos
Medo, repressão, preconceito, ressentimento... sensações incofessáveis...
Pessoas que sofreram e, por medo de voltar a sofrer, não se entregam...
Somos nós que tornamos a Vida mais dificil do que ela é
ou
a Vida gosta de se fazer dificil para ser apreciada?
Se olharmos para a Vida com os nossos olhos vimos que,
Por vezes estamos mais acompanhados sozinhos que numa multidão
O Sol cria um espectaculo todos os dias só para nós
A Lua espalha magia sob as aguas nas noites em que se enche
Uma flor oferecida mantém sempre o cheiro quando dada com Amor
O Amor é um sentimento intenso que deve ser usado com razão
A razão deve ser usada com loucura
A loucura é um ingrediente do Amor
O Amor é loucura e razão
E depois... um relacionamento desmorona-se...
quando a flor oferecida se decompõe
quando olhamos para o outro e vemos um estranho
quando a sensação de novidade passa e julgamos-nos sós acompanhados
quando o nosso olhar já não se perde nesse outro olhar
quando parece mais interessante a ideia de estar acompanhado do que ficar só
Que fazer depois disso?
Recordar os momentos passados
Olhar o horizonte
Respirar fundo
e viver...
A resposta para a Vida só pode ser não desistir,
mesmo que a sorte nunca esteja do nosso lado
mesmo que o nosso sonho demore a se concretizar
mesmo que encontrar alguém pareça impossivel
mesmo que a vontade de chorar seja superior a um sorriso
mesmo que se tenha de contar o dinheiro mês a mês
A solução?
Sorrir, sorrir muito
Amar, amar muito
Quando a oportunidade surge não pensar, agir
Sejam felizes com aquilo que têm
pelo que são
como são
e sonhem, sonhem muito.
Carpe Diem.

5 sakês:

Anónimo disse...

POr vezes, tentamos sonhar... mas nada nos salva da realidade...

Namaste disse...

Carpe Diem
É bom saber que a dor dos outros pode ser o nosso despertar dos sentidos para coisas "boas" que às vezes consideramos perdidas...o sol...a lua...as flores...sorrir...amar muito...
Como diz o poeta "Carpe Diem"... pra ti também!
Namaste

Carpe Diem disse...

Me Hate...

A realidade somos nós que a fazemos e se as coisas resultam ou não depende se nos dispomos a isso...ou não.

Um sonho pode ser sempre concretizado, contudo, tem de ser sentido para que valha a pena e se mantenha importante e realista.

Beijos

Carpe Diem disse...

Namaste...

Sempre que algo acaba existe um momento de dor, perda, vazio mas depois... depois é o renascimento, o voltar a acreditar, o apreciar as pequenas coisas mesmo que sozinhos.

É certo que, também acontece mt cairmos de novo no mesmo circulo vicioso... mas a Vida é assim mesmo e apenas temos de "seize the day".

Beijos

Anónimo disse...

Carpe... por vezes é um erro CRASSo, falarmos daquilo que julgamos saber, conhecer e afinal... não!!!!!

Por vezes é melhor termos tento na língua... no pensamento e acima de tudo: na escrita!!!!


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