segunda-feira, 1 de setembro de 2008

BURACO NEGRO XIV



Imagem Google



Não foi uma estrela candente que nos traçou a fogo os riscos na pele

Não foram as gotas da chuva que nos escorreram no rosto as linhas de uma tristeza doce

Não foi o vento que nos pingou lágrimas nos olhos

Foram as palavras que escondemos e nos queimam a garganta

Foram os abraços que não demos a marcar um sorriso quase choro

Foram os beijos que guardámos a gotejar saudades na palma das mãos vazias.

2 sakês:

Anónimo disse...

O gotejar de uma lágrima vem nas alturas mais inesperadas e só se mantém se não as soubermos limpar... Amo-te calmamente...

Namaste disse...

Saber limpar, sabemos...quase sempre!
às vezes o que não sabemos é porque têm que correr...silenciosas por se sentirem geradoras de amores calmos que se não querem mornos nem úteis!


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